quinta-feira, 18 de julho de 2013

Para findar 2007.

A alma que nos hermana.

Entre feições de um autentico portenho
Um grande ser enigmático,
E de grande experiência vital
Cuja sabedoria deu-se através dos anos
Em viagens encabeçadas pelo espírito de liberdade

Em seus dogmas e crenças,
Entre mãos abertas, búzios espalhados;
E mesmo nas cartas que por outra serventia conheci
Usadas para ver o que nós pessoas sem uma espiritualidade...
Espiritualidade desenvolvida que o acompanha na vida

Entre trocas de idéias e falas às vezes
Incompressíveis por conta da “única“
Diferença cultural que nos separa

Ou seja, ele um portenho, latino americano.
E eu, ainda um gaúcho procurando.
E ansiando pelo mesmo espírito de liberdade
Que compõe o ser deste fantástico homem

Um homem que conheci no acaso da vida
Postado e atento a seu trabalho
Ali, eu, procurando um lugar.
Um “monastério” para aprender mais
Do que nem mesmo
Os mais intelectuais autores
Saberiam explicar.

Seu cigarro, a ponta dos dedos.
Indicam que ele observa, reprime.
Enfim, procura talvez um dia achar.
O mundo quais todos gostaríamos de viver

Nessa métrica mal feita de meus simples versos
Procuro achar a dita sociedade alternativa
Que Raul e mesmo ele, meu amigo Hugo.
Falaram e comentaram...
Seria essa a sociedade ideal
Para os seres que procuram liberdade?

Enquanto todos fazem o que sabem
Eu escrevo; ele lê, decifra e observa.
Assim ele escreve sua vida
Enquanto eu leio, decifro e observo.
O que por ele já foi descoberto.


E quando em fim de tardes
Sentamo-nos para conversar,
E o mate passando de mãos em mãos
Mãos de muitos que por ali se sentam
Para também aprender
E ouvir o que a vida por uma vã filosofia
Vem nos ensinar.

-RDL-

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