A alma que nos hermana.
Entre feições de um
autentico portenho
Um grande ser
enigmático,
E de grande experiência
vital
Cuja sabedoria deu-se
através dos anos
Em viagens encabeçadas
pelo espírito de liberdade
Em seus dogmas e
crenças,
Entre mãos abertas,
búzios espalhados;
E mesmo nas cartas que
por outra serventia conheci
Usadas para ver o que
nós pessoas sem uma espiritualidade...
Espiritualidade
desenvolvida que o acompanha na vida
Entre trocas de idéias
e falas às vezes
Incompressíveis por
conta da “única“
Diferença cultural que
nos separa
Ou seja, ele um
portenho, latino americano.
E eu, ainda um gaúcho
procurando.
E ansiando pelo mesmo
espírito de liberdade
Que compõe o ser deste
fantástico homem
Um homem que conheci no
acaso da vida
Postado e atento a seu
trabalho
Ali, eu, procurando um
lugar.
Um “monastério”
para aprender mais
Do que nem mesmo
Os mais intelectuais
autores
Saberiam explicar.
Seu cigarro, a ponta
dos dedos.
Indicam que ele
observa, reprime.
Enfim, procura talvez
um dia achar.
O mundo quais todos
gostaríamos de viver
Nessa métrica mal
feita de meus simples versos
Procuro achar a dita
sociedade alternativa
Que Raul e mesmo ele,
meu amigo Hugo.
Falaram e comentaram...
Seria essa a sociedade
ideal
Para os seres que
procuram liberdade?
Enquanto todos fazem o
que sabem
Eu escrevo; ele lê,
decifra e observa.
Assim ele escreve sua
vida
Enquanto eu leio,
decifro e observo.
O que por ele já foi
descoberto.
E quando em fim de
tardes
Sentamo-nos para
conversar,
E o mate passando de
mãos em mãos
Mãos de muitos que por
ali se sentam
Para também aprender
E ouvir o que a vida
por uma vã filosofia
Vem nos ensinar.
-RDL-
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