No mundo são milhares
Os sonhos se perdem
As vidas são desviadas.
Os indivíduos sepultam-se
O coletivo chora
As vias se obstruem
Clamores são uivados.
Braços para o alto
Cerrem os punhos
Não é repressão
É vibração.
Pequenas cifras descuidam
Altos desânimos
Para que lado pesa
A balança quebrou!
Estradas que se encontram
Procuramos deter a dor
Tente não se perder.
Há força na união
Não se pode parar
As dores das ruas
Ainda vão te chocar.
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