domingo, 21 de novembro de 2010

Devaneios

Demasiado tarde. Vontade meio louca de transcrever o que vem ao pensamento, fluindo sem paradeiro, sem fim. Agora, exatamente às 02:30 fui comprar cigarro, sim, vida de quem infelizmente não está trabalhando, percebi que a cidade nunca dorme, ela repousa. Dormimos nós, dormem eles. Eu não, aqui assentado nesta cadeira percebo as voltas e reviravoltas que a vida dá.

Desculpem, nesta seara habitual nos transformamos, me transformo, te transformo. Procuro significado do porque eu não conseguir estudar como deveria, voltar a sentir o mundo como sentia, hoje ele parece passar por mim com presa, sem querer deixar lembranças. Quente, frio, sol, chuva, vento, por que não sinto mais as pequenas coisas, as simples coisas?

Há mais de 4 anos uma história iniciou, ainda hoje ela perdura enfurecida, obscurecida. Lugar para extravasar? Ela não possuí, ainda. Essa comunhão de pensamentos, me deixando louco, completamente insano. Será que todos vivem duas vidas? Aquela que mostra-se ao exterior e aquela que nos mostra o exterior.

Vontade, essa vontade. Lidar, como saber lidar. Não sei mais como cercar, trazer à mim. Anda solta, preciso da isca, preciso disso, daquilo, de tudo de volta.

Madrugada essa que me transforma em devorador do próprio pensamento, extirpe única, madness.

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